A mulher representa grande força e flexibilidade na visão mundial, entretanto sabemos que diariamente são elas que sofrem com a desigualdade em diversos pontos da vida: pessoal, profissional, financeira, familiar, política.
Muitos fatores fazem com quem elas encontrem uma série de dificuldades para ascender profissionalmente e atingir uma estabilidade, como afazeres domésticos, preconceito, gravidez, filhos e muitos outros.
Quando observamos, por exemplo, a distribuição por sexo dos cargos diretivos em empresas, é nítido a presença predominante de homens nesses postos. Chamamos de “teto de vidro”: as mulheres sabem aonde querem chegar, mas uma barreira social impede esse crescimento.
Debater esse assunto é sempre uma importante oportunidade de aprofundar as reflexões sobre o papel atual das mulheres na sociedade, e suas desigualdades persistentes.
Analisando dados
Já é uma realidade que as mulheres, de uma forma geral, estão mais fortes no mercado de trabalho quando comparamos um cenário de 15, 20 anos atrás.
Analisando a representatividade da mulher nas empresas, observa-se uma população quase igual de homens e mulheres (análise de dados gerais, apenas verificando sexo biológico/identidade de gênero), mas quando os dados são analisados do ponto de vista interseccional, observa-se que os homens são a grande maioria nos cargos de liderança, e que as mulheres pouco chegam a essas posições por enfrentarem e vivenciarem barreiras já citadas anteriormente.
A pesquisa “Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil”, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, revela que mulheres ocupam 25% dos cargos de liderança dentro das empresas. Já para os cargos de gestão, apenas 15% das corporações possuem mulheres no topo.
Pandemia e novos desafios
Mais da metade da população feminina com 14 anos ou mais ficou fora do mercado de trabalho no terceiro trimestre de 2020, de acordo com os dados do IBGE.
As que permaneceram empregadas, se depararam com teletrabalho, a dupla jornada (trabalhadora e mãe) ou a falta de apoio fazendo com que os níveis de estresse aumentem, o que reduz drasticamente a produtividade e afeta a saúde física e mental.
A partir dessas informações, fica nítido que as diferenças salariais e de gênero precisam ser trabalhadas internamente, pautando a saúde mental das mulheres, com a sobrecarga de tarefas e os novos desafios impostos pela pandemia em todas as empresas.
Empoderamento feminino traz benefícios?
As organizações precisam enxergar e valorizar os benefícios dos diferentes tipos de liderança, entendendo que homens e mulheres podem realizar as mesmas funções com habilidades distintas.
A inserção de mulheres em posições estratégicas e de gestão levam a transformações nos processos empresariais. Ser uma empresa adepta ao empoderamento feminino gera atração, retenção e engajamento dos colaboradores, o que possibilita aumento na produtividade e reconhecimento de talentos.
E como o RH pode ajudar?
O RH de uma organização tem total importância e influência nos cuidados necessários para um ambiente de trabalho saudável e igualitário, além de ser essencial para que as mulheres se sintam amparadas e seguras para trilhar o sucesso pessoal e profissional. Diversidade e inclusão devem estar em pautas recorrentes, assim como diálogos e debates promovidos pela empresa.
Somos a Social Consultoria, empresa especializada em serviços sociais, com mais de 23 anos de atuação em âmbito nacional. Contamos com uma equipe multidisciplinar empenhada em assessorar organizações para seu crescimento.
Temos em nosso portfólio, clientes como Nestlé, Natura, Burger King, JSL.
No dia 30/3, às 16h realizaremos o Webinar Gratuito Mulheres: desafios, dores e delícias, com a especialista Thais Plaza e convidados. Um bate-papo muito importante sobre empoderamento e colocação da mulher no mercado de trabalho.
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